Soy tocador de Marimba, si senor!

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segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

IaIá - Mônica Salmaso (2004)

Sem sombra de dúvida umas das vozes femininas mais marcantes e raras do cenário musical brasileiro. A cantora paulista Mônica Salmaso teve sua estréia em "O Concílio do Amor" peça dirigida pelo premiado diretor Gabriel Villela em 1989. Daí não parou mais, tem oito CDs gravados e é convidada a se apresentar e gravar com vários artistas e orquestras de todo o mundo. Mônica não possui rótulos, passeia com facilidade entre o erudito e o popular, seus álbuns contam com uma vasta gama de instrumentistas em formações as mais distintas possíves. É detentora dos prêmios Sharp (1997), Visa MPB (1999), e APCA (1999), entre outros. Seu quarto álbum Iaiá é um CD bem orgânico, quase que folclórico, extremamente rico em seus arranjos visto sob a perpectiva popular; uma mescla de compositores especiais de todo Brasil interpretados com maestria pela cantora.

Faixas

  1. Moro na roça
  2. Cabrochinha
  3. Estrela de Oxum
  4. Menina amanhã de manhã
  5. Vingança
  6. Por toda a minha vida
  7. Assum Branco
  8. Cidade Lagoa
  9. Doce na Feira
  10. Sinhazinha - Despertar
  11. Onde Ir
  12. É doce morrer no mar
  13. Na Aldeia

Músicos

Faixa 1 - Violão 7 cordas: Maurício Carrilho. Percussões: Robertinho Silva
Faixa 2 - Violão 7 cordas e arranjo: Maurício Carrilho, Cavaquinho: Luciana Rabello, Bandolim: Pedro Amorim, Violoncelo: Iura Ranevsky, Pandeiro: Jorginho do Pandeiro, Tamborim: Celsinho Silva, tamborim: Gordinho, Clarinete: Nailor "Proveta" Azevedo, Flauta: Marcelo Bernardes

Faixa 3 - Violão: Paulo Bellinati, Flauta baixo “a Gorda”: Teco Cardoso, Baixo acústico: Rodolfo Stroeter, Percussão: Robertinho Silva
Faixa 4 - Piano e arranjo: Benjamim Taubkin, Acordeon e arranjo: Toninho Ferragutti, Flautas e Sax Barítono: Teco Cardoso, Violão e cavaquinho: Webster Santos, Baixo acústico: Rodolfo Stroeter, Percussão: Ari Colares

Faixa 5 - Acordeon e arranjo: Toninho Ferragutti, Clarinete, sax alto (cortesia do Moreno) e arranjo de sopros: Nailor "Proveta" Azevedo

Faixa 6 - Violão e arranjo: Paulo Bellinati
Faixa 7 - Violão, percussões no violão e arranjo: Paulo Bellinati, Baixo acústico: Rodolfo Stroeter Violoncelo: Lui Coimbra
Faixa 8 - "Sujeito a Guincho”: Clarinetes: Luca Raele, Edmilson Nery, Sergio Burgani, Clarones: Luiz Afonso “Montanha” e Nivaldo Orsi, Arranjo: Luca Raele

Faixa 9 - Piano: André Mehmari, Percussão: Ari Colares, Flauta: Teco Cardoso
Faixa 10 - Piano e arranjo: André Mehmari,

Faixa 11 -Piano e arranjo: Benjamim Taubkin, Acordeon e arranjo: Toninho Ferragutti, Flauta: Teco Cardoso, Violões: Webster Santos, Baixo elétrico: Rodolfo Stroeter, Percussão: Ari Colares

Faixa 12 - Piano e arranjo: Benjamim Taubkin, Sax Barítono: Teco Cardoso, Baixo acústico: Rodolfo Stroeter, Percussão: Caito Marcondes

Faixa 13 - Violão 7 cordas e arranjo: Maurício Carrilho, Cavaquinho: Luciana Rabello, Bandolim: Pedro Amorim, Violoncelo: Iura Ranevsky, Pandeiro: Jorginho do Pandeiro, Reco-reco: Celsinho Silva, Surdo: Gordinho, Prato e faca: Paulino, Clarinete: Nailor "Proveta" Azevedo, Coro: Analimar, Ana Costa e Jurema de Cândia, Participação especial: Teresa Cristina

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sexta-feira, 25 de dezembro de 2009

O som do beco das garrafas - David Feldman (2009)

O pianista carioca David Feldman começou a estudar piano aos 4 anos de idade, e logo cedo desenvolveu o interese pelo jazz. Em 2000 relizou seu sonho de estudar o instrumento em Nova Yorque, onde cursou a New School for Jazz and Contemporary Music. Nos EUA teve a honra de tocar com a Mingus Big Band, Slide Hampton e Claudio Roditi. De volta ao Brasil, trabalhou com os brilhantes Leo Gandelman, Paulo Moura e Leila Pinheiro. Em sua novíssima carreira já é considerado um dos grandes pianistas do cenário popular brasilerio. Não é por menos, Feldman possui um fraseado bem brazuca, criativo e com muita influência da linguagem jazzística que tanto estudou. O título do álbum O som do beco das garrafas é uma homenagem ao samba e à bossa. O beco das garrafas era o lugar de efervescência onde a bossa e o samba jazz fluiram com muita intensidade no Rio de Janeiro. Este seu primeiro disco traz canções tradicionais da mpb com ótima interpretação. Para terminar, Feldman está acompanhado de nada mais nada menos que dois instrumentistas ícones para o Brasil: Paulo Braga (tom jobim) e Sergio Barrozo (rio 65 trio).

Faixas
  1. São Salvador
  2. Sambou Sambou
  3. Eu e a brisa
  4. Beco engarrafado
  5. O som do beco das garrafas
  6. Brigas nunca mais
  7. Rapaz de Bem
  8. Sabe Você
  9. Só tinha de ser com você
  10. Tristeza de nós dois

Músicos
  • David Feldman - piano
  • Paulo Braga - bateria
  • Sérgio Barrozo - contrabaixo

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quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

Ao Vivo - Jubileu Filho (2001)

Jubileu Filho é um músico do Rio Grande do Norte com grande talento e competência. Cantor, compositor, trompetista e principalmente guitarrista de mão cheia. Sua carreira teve início em Currais Novos (RN), cidade onde nasceu. Em 22 anos de carreria tocou com os principais grupos musicais do estado, onde conseguiu através de muito estudo e empenho se destacar nacionalmente. Já tocou com artistas de renome como Nelson Gonçalves, Joana, Rosimere, Beto Barbosa, além de ter gravado para Lenine, Elba Ramalho, Fagner, Alceu Valença. Entretanto, é na área instrumental onde mais se destaca, compondo com muito bom gosto e tocando com gente muito importante na cena instrumental brasileira (Arthur Maia, Sergio Groove, Primata, Ademir Júnior, Ebinho Cardoso, Di Stéfano, Eduardo Taufic, Celso Pixinga, Davi Feldman). Esse álbum "Ao Vivo" é exclusivamente feito de composições próprias e foi gravado em dois shows diferentes em 2001.

Faixas

1º Show

1. Segredo
2. Serra de Santana
3. Sua Canção
4. Solar Bela Vista
5. Parceria

2º Show

6. Groove do Norte
7. Sem Querer
8. Cruzeiro do Cristo Rei
9. Pinducando

Músicos

1º show

Di Stéffano - bateria
Júnior Primata - baixo
Zé Hilton - sanfona

2º Show

Eduardo Taufic - teclados
Sergio Groove - baixo
Saulo de Lima - bateria

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quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

Russo Jazz Band - uma antiga novidade


Este post eu agradeço à internauta Crala, por me passar os links! Valew querida!!! A Russo Jazz Band é um grupo brasileiro formado por seis músicos que se utilizam do trompete, sax alto, trombone de vara, tuba, banjo e washboard, para tocar música tradicional americana, no caso, estilos como dixieland, ragtime, marchas, jazz e blues. Possuem um repertório de clássicos como Sant Lois Blues, When the saints go marching, Summertime e outros. Ainda não os havia conhecido e confesso que me assustou a qualidade do grupo. Grandes músicos, recriando com maestria esse estilo antigo da música popular americana. Aqui seguem dois volumes que eles próprios disponibilizam em seu site.

Faixas

Vol 1

  1. Indiana
  2. Bourbon Street Parade
  3. Muskrat Rumble
  4. Sant Lois Blues
  5. Summertime
  6. High Society
  7. Hindusten
  8. All of me
  9. Ain't Shee Sweet
  10. That' a plenty
  11. Bye and bye
  12. Mack the knife
  13. When the saints go marching in

Vol 2

  1. Royal garden Blues
  2. After you've gone
  3. Rose Room
  4. Ice Cream
  5. Petite Fleur
  6. Tiger raq
  7. Do you know what it means to miss New Orleans
  8. Struttin' with some barbecue
  9. I'm looking over a four-leg clover
  10. C'est si bon
  11. Fidget feet
  12. Doctor Jazz
  13. Limbo Jazz
  14. Stand up Stand up for Jesus

Músicos

  • Donald - banjo
  • Messias - trompete
  • Frank - tuba
  • Daílton - clarinete
  • Orlando Russo - washboard
  • Willians - trombone

Baixe Vol1 Vol2

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terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Fats Waller at the piano (2002)

Uma super coletânea da Bluebird record's traz grandes ícones do jazz da era de ouro do Swing. Aqui o grande homenageado é o cantor, pianista e organista Fats Waller (1904), filho de pastor batista, nascido no Harlem (NY). Músico de mãos macias, rápidas, melodias cativantes, estudou música clássica, mas se apaixonou mesmo pelo jazz, tendo aulas com o grande James P. Jonhson. É sem dúvida um jazzman histórico, um dos consolidadores da batida do swing ao piano, tendo influenciado montros como Count Basie, Art Tatum, Ted Wilson e muitos outros. Waller também é reconhecido por tornar o órgão um instrumento com bastante credibilidade no jazz, e além disso, ajudou a criar o estilo "Stride", uma forma de improviso bem característica das décadas de 20 e 30. Sua importância é quase uma unanimidade entre os puristas do jazz. Este álbum traz faixas gravadas entre 1929 até 1943, época de sua explosão e de seus grandes sucessos.

Faixas - ano
  1. Ain't Misbehavin' - 1943
  2. Sashing ThirdsDon't let it bother you - 1934
  3. HoneySuckle Rose - 1937
  4. A Porter's Love song to a chambermaid - 1934
  5. Rosetta - 1935
  6. Sweet and Slow - 1935
  7. Keepin' out of mischief now - 1937
  8. Willow tree - 1928
  9. The Jitterbug waltz - 1942
  10. Your Feet's too big - 1939
  11. Squeeze me - 1939
  12. Then I'll be tired of you - 1934
  13. Mandy - 1934
Músicos

Fats Waller -piano, vocal, organ
Slim More - trombone
(1)
Gene Porter - clarinete (1)
Zutty Singleton - drums (1)
Hary Dial - drums, speaking (3)
Gene Sedric - tenor sax, clarinet (3,4,10,11,12,13,14)
Bily Taylor - bass (3)
Herman Autrey - trumpet (3,4,5,6,7,13,14)
Slick Jones - drums, vibraphone (4)
Al Casey - guitar (4,14)
Ben Whited - clarinet (5)
Ruddy Powel - clarinet (6,7)
James P. Jonhson - piano (9)
Jabbo Smith - trumpet (8)
Garvin Bushell - clarinet, alto sax (9)
John Hamilton - trumpet (12)

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domingo, 20 de dezembro de 2009

All of me - Jonh Pizzarella (1992)

Dentre os artistas atuais de jazz, um dos que mais me agrada se chama John Pizzarelli. Artista que despontou na déc. de 90 tocando jazz de forma tradicional, compondo com muito bom gosto, utilizando do romantismo uma forte ferramenta. É o caso de All of me, trabalho que ajudou a alavancar sua carreira internacional. Além de cantar bem, Jonh é um grande instrumentista, algo que vem de berço, pois é filho do grande guitarrista Bucky Pizzarelli. Um dado interessante sobre All of me, é que a maioria dos instrumentistas que trabalharam no disco fizeram parte da orquestra de Frank Sinatra. Agora imaginem a qualidade dessa gig... Apaixonado que é pela música brasileira, segue destaque para as bossanovistas S'Wonderful e The river is blue.

Faixas

01. Three Little Words
02. If I Had You
03. The More I See You
04. S’Wonderful
05. This Will Make You Laugh
06. All Of Me
07. The River Is Blue
08. I Know That You Know
09. For All We Know
10. Love Falls Into Place
11. My Baby Just Cares For Me
12. Roslyn

Músicos

John Pizzarelli - vocals, lead guitar
Ken Levinsky - piano
Martin Pizzarelli - bass
Gordon Gottlieb - percussion, vibraphone
Joe Cocuzzo - drums
Paul Faulice, Jim Pugh, Rock Cicarone, Michael Davis - trombone
Walt Levinsky, Phil Bodner - alto sax
Scott Robinson, Frank Griffith - tenor sax
Sol Schlinger - baritone sax
Phil Bodner, William Kerr, Lawrence Feldman, Scot Robinson - flute
Randy Sandke, Jonh Frosk, Anthony Kadleck, Anthony Ponella - trumpet
Avron Coleman, Anne Collahan, Janet Nepkie, Seymour Barab - cello
Allan Martin, Anthony Posk, Louan Montesi, Marilyn Wright, Jonh Pintavellw, Gerald Tarak, Max Ellen, Charles Libone, Peter Dimitriades, Ruth Buffington, Alvin Rogers, Ariana Bronne - violin

Participação Especial

Bucky Pizzarelli: guitar rythym on "The more I see you and" and solo on "The more I see you"

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sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Duo Paticumpá (2009)


Também conheci este maravilhoso grupo nos meus estudos em Tatuí, no 4º encontro internacional de percussão. O Duo Paticumpá nasceu no ano de 2005 com os percussionistas Cleber Campos e Cesar Traldi, ambos formados pela Unicamp. O grupo faz música música instrumental com bom gosto unindo elementos eruditos, contemporâneos e populares, adentrando também ao universo da coreografia e da cenografia. Utilizam um vasto instrumental de percussão, o que inclui panelas, bacias de água, tubos de PVC e tudo que possa proporcionar um timbre diferenciado. Nesse 1º CD, os músicos executam peças próprias e composições de músicos tarimbados no cenário da percussão sinfônica, como Ney Rosauro. O grupo já acumula viagens a Espanha e a Portugal, sendo considerado pela crítica musical como um dos grande difusores desse gênero no Brasil.

Faixas

  1. Cantiga de violeiro
  2. Coaxos
  3. Nhamundá
  4. Paisagens
  5. River Dance
  6. a message to a friend
  7. Sputnik
Músicos

  • Cleber Campos - percussão
  • Cesar Traldi - percussão
  • Tibô Delor - contrabaixo acútico
  • Rubinho Antunes - trompete e flugel
  • Carolina Cervetto - sax alto
  • Daniela Cevetto - percussão
  • Danilo Penteado - contrabaixo elétrico
  • Luiz André "Gigante" - percussão
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quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

TuÓpali Duo - Mestizaje (2004)

Neste novembro de 2009 fui ao 4º Encontro Internacional de Percussionistas que aconteceu em Tatuí - SP. Lá pude participar estudando tanto instrumentos populares quanto eruditos. Foram belas aulas de músicos muito bons de todo o mundo, o caso dos espanhóis do TuÓpali Duo, da cidade de Tenerife. O grupo é formado por Paco Diaz, timpanista da orquestra de Tenerife, e Charlie Llácer, também da mesma orquestra: dois músicos com currículos invejáveis no mundo da percussão erudita. O Duo foi criado em 2000 com o intuito de divulgar o repertório contemporâneo camerístico para instrumentos de percussão, com formas diferenciadas de expressão artística. Marimba, djembê, vibrafone, crotáles, ópera gongs, caixas, ton-tons, pandeiros, chocalhos e muitos outros formam um colorido de timbres e sensações que só a percussão pode proporcionar. Nesta uma década de existência, o Duo já foi bastante premiado na Europa e é convidado constantemente a shows e workshops em todo o mundo. Mestizaje é o único álbum do duo, que interpreta composições contemporâneas do grande percussionista sérvio N.J.Zivcovic. Um álbum que traz um olhar bem diferente no fazer musical, com muita verdade, inventividade e competência.

Faixas
  1. To the gods of rhythm
  2. Trio per uno (mov.II)
  3. Ultimatum II
  4. Uneven Souls
  5. Trio per uno (mov.I)
  6. Reyes para "Chiqui"
Músicos
  • Paco Díaz
  • Charli Llácer
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terça-feira, 15 de dezembro de 2009

BLACK, BROWN and BEIGE - Duke Ellington and his Orchestra (1958)

Este álbum se trata, ao meu ver, da sinfonia jazzística mais incrível de todos os tempos: Black, Brown and Beige, do maestro e gênio Duke Ellington. É uma sinfonia longa em forma de suite, em três movimentos. Homenageia a história de negros que chegaram ao Haiti escravizados durante a guerra revolucionária nas savanas africanas. Até os dias atuais, ela foi tocada apenas uma vez inteira, na data de 1943, no glorioso Carnegie Hall em Nova York. A gravação do álbum foi feita depois em estúdio, no ano de 1958, e conta com a participação de Mahalia Jackson, ótima cantora gospel que ganhou muita fama e projeção após o trabalho com Duke. De início, o CD conta com gravações orquestradas, mais tradicionais, depois traz faixas alternativas mais swing. O standard "Come Sunday", obra bastante conhecida pelas orquestras de jazz no mundo inteiro, teve origem nessa brilhante sinfonia. Enfim, uma obra prima de Ellington!

Faixas

BLACK, BROWN
AND BEIGE
1. Part I
2. Part II
3. Part III (aka light)
4. Part IV (aka come sunday)
5. PartV (aka come sunday)
6. Part VI (23rd Psalm)

Bonus track

7. Track 360 (aka trains)
alternative track
8. Blues in orbit (aka trains) alternative track

BLACK, BROWN AND BEIGE (alternative take)

9. Part I - alternative take
10. Part II alternative take
11. Part III (aka
light) - alternative take
12. Part IV (aka come sunday) - alternative take
13. Part V (aka come sunday) - alternative take
14. Part VI (23rd Psalm) - alternative take
15. Studio conversation (Mahalia Swears)
16. Com Sunday - (a capella)
17. Pause track

Músicos

Duke Ellington and his Orchestra
Mahalia Jackson

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