Soy tocador de Marimba, si senor!

Soy tocador de Marimba, si senor!

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Tambores de Apuama - Amoy Ribas (2010)

Ultimamente este músico brasiliense figura entre os grandes nomes da percussão brasileira. Amoy Ribas iniciou seus estudos na Escola de Música de Brasília. Depois viajou o Brasil e o mundo trabalhando, estudando e pesquisando os ritmos. Já morou na Alemanha, Índia, Pernambuco, Minas e Rio de Janeiro. Em seu trabalho solo, Amoy não traz o conceito tradicional da percussão como acompanhamanto, mas sim, comissão de frente. Traz em seu set up sonoridades maravilhosas como a Marimba de Vidro, rara aquí no Brasil, e o Dgeridoo de vidro, que é, a grosso modo, uma espécie de berrante. Compositor e arranjador atualizado, traz em seu segundo álbum "Tambores de Apuama" canções próprias, com refinado gosto pela música popular brasileira, adicionando harmonias bem modernas, algumas sem a forma tonal. Amoy já trabalhou com gigantes como: Hermeto Pascoal, Hamilton de Holanda, Guinga, Jaques Morellenbaum, Gilson Parenzzetta e outros.

Faixas
  1. Calhetas
  2. Café com Canela
  3. Alfaiata
  4. Nheengatu
  5. Forró para Galliano
  6. Lamento Kurumi
  7. Tambores de Apuama
  8. Ma belle fleur
  9. Coco de Maragogi
  10. Benjamim

Músicos
  • Amoy Ribas - percussão e marimbas
  • Gilson Peranzetta - sopros
  • Hamilton de Holanda - bandolim
  • Hermeto Pascoal - piano
  • Jorge Helder - contrabaixo acústico
  • Lula Galvão - guitarra
  • Iutz Hafner - sax
  • Richard Galliano -acordeon

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sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Grutas Permitidas - Grupo Sextante (1999)

O grupo Sextante tem a direção do Professor Doutor Roberto Victorio, grande compositor erudito contemporâneo. Desde 1986, o grupo desenvolve um trabalho de divulgação de obras produzidas por novos compositores brasileiros. O grupo atua em várias vertentes de composição e mantêm núcleos no Departamento de Artes da UFMT e no Rio de Janeiro, sempre em formações variadas devido às variações de repertório. O grupo já representou o Brasil na Tribuna Internacional da UNESCO, em Paris. O CD ao vivo, Grutas Permitidas, tem obras de compositores de Mato Grosso, Amapá e Rio de Janeiro. Já passaram pelo grupo excelentes músicos como Fabrício Carvalho, Homem Bueno, Francisco Lopes, José Feguri, Euclides Ferr, Rosangela Barbosa, Rose Vic, Lau Medeiros, Paulo Passos, Marcílio Lopes, Rosângela barbosa, Anderson Rocha, Ronaldo Victório, Roberto Victório, entre outros.

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Faixas

  1. Planalto Central
  2. Vai e Vem
  3. Sardas
  4. Absolo
  5. Microtemas
  6. Árvore
  7. Sentinela de Pedra

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sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Cerrado - Ebinho Cardoso (2010)

Sou suspeito a falar desse cara pois sou seu amigo e fanzasso! Com muito prazer faço o segundo post desse artista, que para mim é um dos melhores no mundo no que faz: harmonizar canções ao contrabaixo! Este segundo trabalho de Ebinho Cardoso traz um artista muito maduro, consciente de seu caminhar musical e da estética com a qual gosta de trabalhar. Desta vez, Ebinho solta mais a sua voz e interpreta belas canções de Milton Nascimento, Wilson Bebel e Paulo Monarco, além das próprias. É óbvio que não deixa de lado os belos e intensos improvisos jazzísticos, acompanhado de uma gig da pesada. Cerrado é a tentiva de Ebinho de simbolizar a riqueza biológica desse ecossistema e traduzir toda influência recebida da natureza em forma de música.

Faixa

  1. Maitri
  2. Vendaval
  3. Paraíso Abissal
  4. Minha Rê
  5. As horas
  6. Coisas do Amor
  7. Teia de renda
  8. Do coração

Músicos
  • Ebinho Cardoso -voz e contrabaixo elétrico 6 cordas
  • Sandro Souza - bateria
  • David Feldman - piano
  • André Vasconcelos - contrabaixo acútico

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segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Nenê - Bugre (1982)

Esse músico gaúcho sempre foi incentivado ao estudo da música. Desde pequeno Nenê aprendeu a tocar percussão e acordeon. Já em sua adolescência optou pelo estudo intenso da bateria e logo se mudou para São Paulo onde as possibilidades eram maiores. Então tocou em várias casas noturnas com muita gente boa, e foi daí que receberia um irrecusável convite, ainda muito novo, para substituir o grande Airto Moreira, na gig de Hermeto Pascoal chamada Quarteto Novo. Hermeto foi um grande parceiro com quem Nenê gravaria antológicos álbuns como "Live in Montreux"(1978) e "Zabumbê-Bum-A (1979)". Desde então sua carreira explodiu e tocou com grandes artistas brasileiros como Elis Regina, Milton Nascimento, Egberto Gismonti e muitos outros. Na déc. de 80, morando e excursionando pela Europa, lançou seu 1º álbum solo pela Metro Records, Bugre, nome dado em homenagem a seus antepassados e que ganhou muitos elogios em revistas especializadas. Um trabalho que mostrou seu lado compositor e arranjador. Na época, Nenê já havia desenvolvido bastante suas habilidades ao piano, o que o ajudava muito em suas composições. Enfim, um grande músico e um excelente trabalho.

Faixas

  1. Tapete Mágico
  2. Choop no Saloom
  3. Incidente em Antares
  4. Pantanal
  5. Pablo e Luciane (Crianças)
  6. Baby Rose in New York
  7. Salvador
  8. Solo


Músicos

  • Nenê - bateria, piano, percussão
  • Zeca Assumpção - baixo elétrico e acústico
  • Mauro Senise - sax e flautas
  • André Dequech - piano
  • Rose "Zabelê"- violão e percussão
  • Cacau - Sax Baritono e Tenor
  • Nivaldo Ornelas - sax tenor e flautas
  • Helio Brandão - sax alto
  • Gilberto Lima - percussion


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quarta-feira, 28 de julho de 2010

PIAP - 86 (1986)

Atualmente o PIAP, Grupo de Percussão do Departamento de Artes da Unesp (SP), é referência na América Latina no que se refere a percussão. O grupo nasceu com a implantação do curso de Bacharel em Percussão, em 1987, pela Unesp. É formado pelos próprios estudantes de percussão, talentosos músicos que dedicam horas de estudo e ensaio sob a tutela de John Boudler, talvez o principal nome na formação de percussionistas eruditos no Brasil. 86 é uma remasterização de dois LP's gravados em 1986, resultantes da primeira colocação obtida no "Prêmio Eldorado de Música" e o LP "Compositores da Bahia 7" lançado pela UFBA. Foram as primeiras gravações registradas do grupo, que tinha na época apenas oito anos de idade. Com excessão do blues "Log Cabin Blues", a maioria da obras têm caráter timbrístico, caractrística peculiar da música de concerto contemporânea para percussão.

Faixas (Compositores)
  1. Log Cabin Blues (George Hamilton)
  2. Variações Rítmicas (Marlos Nobre)
  3. Estudo para Instrumento de Percussão (Camargo Gurnieri)
  4. Ionization (Edgar Varese)
  5. Second Construction (John Cage)
  6. Third Construction (John Cage)
  7. Atotô Balzare! Si, Si, como no (Paulo Costa Lima)
  8. Expressões Cibernéticas (Fernando Cerqueira)
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terça-feira, 27 de julho de 2010

Munia the Tale - Richard Bona (2003)

Em seu 3º álbum, "Munia - The Tale", o multiinstrumentista camaronês Richard Bona faz, na minha opinião, o melhor disco de sua carreira. Munia significa "conto" na língua Douala, presente na maioria das faixas. Trata-se de um álbum multifacetado, onde Bona recria, por meio de suas músicas, ambientes diversos, doces, mágicos, retraro do que ele é, cidadão do mundo. "Vivo com meu filho em New York e presencio diariamente massas culturais diferentes da minha" - diz Richard sobre a inspiração deste trabalho. A tudo isso, adiciona-se ainda uma pitada de pop, influência americana que vem contagiando pouco a pouco a sonoridade impar deste brilhante músico, e que, ao contrário do que os puristas do jazz pensam, não diminui em nada a qualidade deste trabalho.

Faixas
  1. Bonatology (incantation)
  2. Kalabancoro
  3. Sona Mama
  4. Painting a wish
  5. Engingilaye
  6. Dina Lam
  7. Balemba na Bwemba
  8. Muto Bye Bye
  9. Bona Petit
  10. Couscous
  11. Playground
Músicos
  • Richard Bona - Eletric Bass, Piccolo Bass, Acoustic Guitar, Eletric Guitar, Vocals, Percussion, Synthesizers
  • Nathaniel Townsley - Drums
  • George Whitty - Keyboards
  • George Kolligan - Piano
  • Aaron Heick - Sax
Participações especiais

Kenny Garret - Alto Sax (faixa 4)
Vinny Colaiuta - Drums (faixa 4)
Salif Keita - Vocals (faixa 2)
Djely Moussa Conde - Kora (faixa 2)
Bailo Ba - Traditional Flutes (faixa 2)

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domingo, 25 de julho de 2010

Bifurcações - Roberto Victorio

Tenho orgulho de ter essa pessoa como professor. Roberto Victorio é um compositor contemporâneo sensacional. Aquí segue uma explicação retirada do álbum "Bifurcações", muito melhor do que qualquer palavra que eu ousasse falar sobre Roberto e suas composições registradas neste CD.

"Roberto manipula com igual felicidade o intimismo das pequenas sonoridades e a opulência das assas sonoras, presente nas suas peças camerísticas e orquestrais. Sua linguagem musical evidencia um estilo maduro altamente personalizado, no qual melodia, ritmo, timbre e forma constituem fios indissociáveis de uma trama rica e complexa. As explosões sonoras do "Codex Troano" e de "Heptaparaparshinokh" pontuam uma dramaticidade inerente à concepção destas obras, enquanto"Archaeus" prima por um amálgama das sonoridades dos metais. "Cruzar e Bifurcações" revela uma palheta delicada de trimbres e ritmos, aliada ao elemento expressivo da voz. Em todas estas obras, Roberto Victorio nos preenche e envolve. E surpreende sempre, confimando seu talento e fé nos designos fantásticos da música."

Obras

1. Codex Troano (1987)

2. Heptaparaparshinokh (1991)

3. Cruzar e Bifurcações (1994)

4. Archeus (1993)


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sexta-feira, 23 de julho de 2010

AWÉ - Dario Galante (2003)

Nascido em Nápoli (Itália), em 1956, Dário Galante é formado em arquitetura pela Universidade de Florença, mas foi realmente a música que daria rumo a sua vida profissional. Até os 10 anos de idade estudou música sozinho, depois foi se profissionalizando e na juventude já tocava em grupos de jazz na Itália. Em 1986 vai para o Brasil onde estabiliza por completo sua carreira, tocando com grandes artistas da música instrumental como Raul de Souza, Carlos Malta, Isis Boudrioua, Robertinho Silva, entre outros. Deu prioridade a sua carreira solo e hoje possui três CD's, que o permitiram tocar em grandes festivais do mundo como o New Orleans Jazz Festival, Festival de Jazz de Montreaul e o Marciac Jazz Festival na França. Este é o terceiro CD de Dario, AWÉ, com composições próprias (exceto faixas 1* e 5*) que tem influências que vão da word music, música indiana, napolitana, free jazz e a MPB.

Faixas

1. Te voglio bene assale (*Gaetano Donizetti)
2. Levada esperta
3. Amalfi
4. Abdullah
5. Esperança (*Idriss Boudrioua)
6. Awê
7. Heyokah
8. I-10
9. Sbariann' accussi
10. Te voglio bene assaie (take 2)

Músicos

Dario Galante - piano
Augusto Mattoso - baixo
Rafael Barata - bateria
Claudio Roditi - trumpete (1,10)
Jean Pierre Zanella - sax alto (3)
Idriss Boudrioua - sax alto (5)
Carlos Malta - flauta indiana (6), sax barítono (9)
Ray Moore - clarinete (8)

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30 anos de história - Grupo Percussionista de Câmara (2006)

Sim, sou aficcionado por jazz e música brasileira, mas meus estudos em percussão têm me levado cada vez mais a curtir música de concerto, especialmente para percussão! Essa dica tem endereço no Conservatório de Tatuí (SP), respeitada instituição de ensino musical no Brasil. É o Grupo de Percussão do Conservatório de Tatuí, que em 2006 ainda se chamava Grupo Percussionista de Câmara, e que lançou este álbum "30 anos de história", contando um pouco do trabalho como o 1º grupo de percussão de concerto no país. O grupo foi criado por Javier Calvino, excelente músico, professor e fabricante de baquetas! Nesses 30 anos de existência, muitos alunos do Conservatório passaram pelo grupo e deixaram sua marca. O CD conta com músicas contemporâneos de concerto, e também privilegia o repertório popular instrumental, destacando os ritmos brasileiros. Vocês vão ouvir uma sonoridade muito pouco convencional, instrumentos pouco escutados pela maioria das pessoas (vibrafone, marimba, glockenspiel, xilofone, tímpanos)! Recomendo de verdade!

Faixas
  1. Symphony nº 4 - Finale
  2. Concerto para Percussão
  3. Estudo para instrumentos de percussão
  4. Bachianas Brasileiras nº 5 - Ária (Cantinela)
  5. Janiers Trio nº 5
  6. Toronubá
  7. Cuba
  8. Farra e Banda
  9. Chorinho pra Ele
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quinta-feira, 22 de julho de 2010

Swingado - Ney Conceição (2010)

Como músico e fã, tive o privilégio de ir ao show de lançamento deste CD, em Brasília, no 32º Curso Internacional de Verão deste ano. Ney Conceição é uma figurassa, muito gente boa! Pra quem não sabe, um dos contrabaixistas mais renomados de nosso cenário musical. Para resumir, participa de um trio instrumental monstruoso chamado "Nosso Trio" (com Nelson Farias, guitarra, e Kiko Freitas, bateria) e toca com o espetacular João Bosco. Tem uma carreira extensa de trabalhos pelo Brasil e o mundo. Esse é seu 2º CD, Swingado, que traz composições de Ney, com arranjos do grande pianista Hamleto Stamato. A riqueza dos gêneros brasileiros dão foco a este trabalho que, realmente, é repleto de swing. O disco tem participação de músicos Top do Brasil, o que o torna ainda mais prazeroso de se escutar.

Faixas
  1. Pro Futuro
  2. Praia da Tartaruga
  3. Seu Walter
  4. Passando pelo Carnaval
  5. América Central
  6. Bertrami's Song
  7. Doce de Sal
  8. Swingado
  9. O Periscópio
  10. Um passo a mais

Músicos Faixas

Bateria - Lucio Vieira (1,2,3,5,6,7,9)
Erivelton Silva (10)
Percussão - Robertinho Silva (1,3,4,5,6,7,8,9)
Dadadá Castro (2)
Teclados - Célio Vulcão (1,2,5)
Sax Barítono e Soprano - Paulo Levi (1,4,5,7)
Flauta - Widor Santiago (7)
Trompete - Paulinho Trompete - (2)
Altair Martins (2,3)
Trompete e Flughel - Arimatéia (1,6,8,10)
Trombone - Aldivas Ayres de Lima (1,2,3,6,8,10)
Guitarra - Nelson Faria (10)
Leonardo Amuedo (3,8)
Violão - Luiz Brasil (4)
Acordeon - Cesinha do Acordeon (9)
Voz - Danilo Caymmi (7)

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domingo, 21 de março de 2010

Baden Powell - Live at the Rio Jazz Club (1990)

Baden Powell é, ao meu ver, o monstro sagrados do violão brasileiro, instrumentista que influenciou um sem número de músicos no Brasil e fora dele. Baden é Fluminense, nasceu em 1937. Foi criado em uma família muito musical, com seu avô, tio e pai participando da orquestra de sua cidade natal Varre-Sai, norte do Rio. Começou estudar violão nove anos de idade e se tornou um amante da bossa, do samba e do jazz. No Brasil, a consagração veio após parcerias com ícones da recém nascida bossa nova, tal como Vinicius de Moraes nas esplêndida "Berimbau", "Samba em Prelúdio" e outros muitos sucessos. Com sua virtuosidade e talento natos ao instrumento, conquistar o mundo foi uma questão de tempo. Esse álbum é um show ao vivo, no qual Baden se apresenta sozinho no The Rio Jazz Club, num show intimista e informal. Baden Powell faleceu no ano 2000, aos 63 anos.


Faixas
  1. Introdução/Valsa de Eurydice
  2. Samba do Avião
  3. Tributo a Dorival Caymmi: a)Rosas de Abril b) Dora
  4. Jongo
  5. Formosa
  6. Variações sobre Asa Branca
  7. Naquele Tempo
  8. Rosa
  9. Gente Humilde
  10. Samba em Prelúdio
  11. Choero em Menor
  12. Gracioso
  13. Violão Vadio
Músicos
  • Baden Powell - violão e voz

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sexta-feira, 19 de março de 2010

Audio News Collection Gold - Os anos de Ouro do Jazz

Excepcional coletânea de Standards da Revista Audio News nº45. O CD "Os anos de Ouro do Jazz" traz artistas do primeiro time americano, interpretando canções importantíssimas da história do Jazz. Confira!

Faixa - Intérprete

1. What a wonderful World - Louis Armstrong

2. Take the "A" Train - Duke Ellington
3. How High the Moon - Count Basie
4. Bebop - Charlie Parker
5. Manteca - Dizzy Gillespie
6. I've Got You under my Skin - Dinah Washinton
7. Autumn Leaves - Stan Getz
8. 'Round to Midnight - Miles Davis Quintet
9. Deep in a dream - Chet Baker
10. I loves you Porgy - Nina Simone
11. Body and Soul - Carmen McRae
12. My Funny Valentine - Wynton Marsalis and Jazz Messengers
13. Satin Doll - Duke Ellington
14. When the Saints go Marchin in - Louis Armstrong

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quarta-feira, 10 de março de 2010

Pete Wooley - Brazilian Jazz (1992)

Baixista que nos deixou em 2006, Pete Wooley era um músico de Jazz e Blues que radicado no Brasil trabalhou com muita instensidade. Tocava em uma banda de blues bem conhecida no Rio de Janeiro, a "Paulo Meyer & Burning Bush". Já no jazz, teve uma carrreira atuante nas déc. de 1970 e 80. Veterano, com uma lista enorme de trabalhos com grande nomes da música nacional, apaixonou-se pela música brasileira, tanto que gravou "Brazilian Jazz", um belo trabalho mostrando a riqueza rítmica brasileira. Uma curiosidade sobre este músico é que atuou no papel de um sequestrado em um clipe do grupo O Rappa, na música "O que sobrou do céu".


Faixas
  1. Vou pra Carnaíba
  2. Luzes do Aeroporto
  3. Choro pro Calazans
  4. Segura o Zabumbeiro
  5. Neanderthal Woman
  6. Forrolins II
  7. Flowing
  8. Segura senão cai
  9. Stress
  10. Mazurca
  11. Forrolins II
Música
  • Pete Wolley - baixo
  • Alfredo Nascimento - piano
  • Cacá Malaquias - sax
  • Pedrinho - Bateria
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domingo, 7 de março de 2010

Na Pegada do Ganzá - Antonio Nóbrega (1996)

Nascido em Recife, Antônio Nóbrega estudou violino clássico e canto lírico na Escola de Belas Artes de Recife. Chegou a ter uma curta carreira como instrumentista erudito. Em 1971, o escritor Ariano Suassuna o convidou para formar o Quinteto Armorial, grupo de grande sucesso que mudaria radicamente sua carreira. Com o quinteto ele pôde excursionar o mundo divulgando a música nordestina, e ademais, ter um contato íntimo e apaixonada pela cultura popular. Nóbrega é um artista com várias facetas, seus shows misturam música, dança e artes cênicas. Neste álbum, "Na Pancada do Ganzá" , Nóbrega reúne cantos tradicionais do povo brasileiro, composições próprias e de domínio público. O nome remete a Mário de Andrade, escritor que imaginava essa "Pancada" traduzindo a riqueza rítmica que o Brasil possui.


Faixas

1. Loa de Abertura

2. Vinde, Vinde Moços e velhos
3. Truléo da Marieta
4. A vida do Marinheiro
5. Truléu, léu, léu, léu, léu,
6. Serenata Suburbana
7. Marcha da Folia
8. Boi castanho
9. O romance de Clara menina com D. Carlos de Alencar
10. 1º movimento do concerto de Bach em ré menor para rabeca e flauta
11. Desassombrado
12. Mexe com tudo
13. Minervina
14. Mateus Embaixador
15. NaPancada do Ganzá
16. Despedida

Músicos
  • Antonio Nóbrega: voz, rabeca, bandolim e percussão
  • Zezinho Pitoco: saxs alto e tenor, clarinete e percussão
  • Toninho Ferragutti: acordeon
  • Edmilson Capelluppi: violão 7 e cavaquinho
  • Dany: flauta e sax tenor
  • Guello: percussão
  • François: Trombone de pista
Coro: Adriana Mendonça, Marcelo Milanez, Marcelo Quintanillha, Maria Abigail, Rosane Almeida, Telma Cavalcanti;

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terça-feira, 2 de março de 2010

Na Estrada - Oswaldo Amorim e Paulo André Tavares (2008)

O que acontece quando dois excelentes músicos se unem para um trabalho visceral e detalhista? Respondo: Na Estrada. Trata-se de um magnífico álbum dos músicos Oswaldo Amorim e Paulo André Tavares, artistas residentes em Brasília que atuam com muita solidez no mercado nacional, tendo tocado com vários feras da MPB. Ambos são formados em música pela UNB e mestrados em Jazz Performance nos EUA. Começaram a tocar juntos em 1994, e em alguns anos mais tarde, a estudo nos EUA, os laços se estreitaram formando uma grande amizade e a vontade de fazerem um trabalho conjunto. O disco impressiona pela sonoridade ímpar, perfeccionista e cheia, mesmo sendo apenas executado por apenas dois instrumentos. A qualidade da gravação é muito boa, valorizando as nuâncias e efeitos minuciosos da qualidade técnica desses dois grande músicos. Todas as faixas são composições próprias.


Faixas
  1. Bye Bye, Brasilia
  2. Dear Lia
  3. Na horta do Ton
  4. Belo Horizonte
  5. For Bob
  6. 29 anos
  7. Saudade do Rio
  8. Kid Tombo
  9. Véspera
  10. Reencontro
  11. Manhã de Cinzas
  12. Baião de Dois
Músicos
  • Oswaldo Amorim - Baixo acústico, elétrico e fretless
  • Paulo André Tavares - Violão de nylon, de aço e guitarra
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domingo, 28 de fevereiro de 2010

Bebendo da Fonte - Zigo Aguiar (2009)

Em viagem ao Nordeste, meu pai me trouxe esse CD, comprado diretamente das mãos do artista Zigo Aguiar. Esse baiano de Paulo Afonso foi uma grata surpresa aos meus ouvidos. Com uma voz equilibrada e agradável, este cantor largou a engenharia para brindar o público com sua voz nas noites nordestinas. Este é seu segundo álbum, "Bebendo na Fonte", que traz um repertório repleto do fino da bossa nova como sucessos de Ton, Vinicius e Johnny Alf, além de duas canções próprias "Minha Musa" e "Eu te quero". Talvez um artista desconhecido da grande mídia, como era para mim, entretanto, ao ouví-lo, foi como se estivesse em frente de um artista de grande personalidade e solidez, muito melhor de que muitos que estão por aí nos holofotes nacionais. Recomendo!

Faixas

  1. Águas de Março
  2. Wave
  3. Garota de Ipanema
  4. Samba de Avião
  5. Água de beber/Mas que Nada/Samba da Volta/Regra de três
  6. Madalena
  7. Desafinado
  8. Corcovado
  9. Eu e a Brisa
  10. Minha Musa
  11. João e Maria
  12. O Caderno
  13. Rosa
  14. Só Louco
  15. Eu te quero
  16. Eu sei que vou te amar
  17. Tocando em Frente
  18. Luiza
  19. Se todos fossem iguais a você

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quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Edu Ribeiro - Já tô te esperando (2005)

Este excelente baterista catarinense começou a tocar com oito anos de idade e logo já se via um profissional tocando em bailes com a banda "Stagium 10", formada pela sua família. No entanto, a carreira de Edu Ribeiro tomaria outros rumos. Estudioso do seu instrumento e da música, cursou música popular na Unicamp. Quando foi morar em São Paulo capital, fez parceria incríveis, conheceu grandes músicos e os encantou pelo seu talento com as baquetas. Já tocou com Chico Pinheiro, Bocato, Rosa Passos, Yamandu Costa, Thiago Espirito Santo, Léa Freire, Toquinho, Dominguinhos, Hamilton de Holanda, Fábio Torres, Paulo Paulelli e outros. Neste 1º álbum solo "Ja tô esperando", mostra-se um competente compositor com influência brazuca forte, e em especial, a música do Sul. Um álbum muito família, no qual dedica as composições a entes queridos e amigos, principalmente ao nascimento de seu 1º filho, Théo. Edu excursiona pelo Brasil e o mundo se apresentando e dando workshops. Sem dúvida alguma já faz parte da nata dos bateristas brasileiros.


Faixas


  1. Já tô te esperando
  2. Lushka
  3. Samba do Gaúcho
  4. Galada
  5. Cinco
  6. Pedacinho do Théu
  7. Cebola no Frevo
  8. El Rei dos Casamentos
  9. Pro Fernando
  10. Anne e Iracema
Músicos

  • Edu Ribeiro - bateria (todas)
  • Thiago Espírio Santo - baixo (faixas 1, 2, 6 e 10)
  • Fábio Torres - piano (faixas 3, 4, 5, 8 e 9)
  • Chico Pinheiro - violão (faixas 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 10)
  • Paulo Paulelli - baixo acústico (faixas 3, 4, 5, 7, 8, 9)
  • Toninho Ferragutti - acordeon (faixas 1, 2, 6, 7, 10)
  • Daniel D'Alcântara - Flugelhorn (faixas 2, 3, 4, 7, 8, 9)

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domingo, 21 de fevereiro de 2010

Horace Silver - Coleção Folha Clássicos do Jazz (2004)


O Grande compositor e pianista Horace Silver teve o mesmo papel que seu parceiro musical, o baterista Art Blakey, com quem tocou no estrondoso grupo The Jazz Messenger: ajudou a criar o estilo Hard Bop. Este americano de Norwalk (Connecticut), nascido em 1928, teve forte influência do Soul e da música gospel, uma vez que frequentava a igreja metodista. Seu pai era de Cabo Verde, e por isso também teve influência da música folclórica deste país. Ainda jovem, orientado pelo pai, viu na música uma forma de ascensão social. Aprendeu piano cedo e a paixão pelo jazz crescia ao observar as big bands tocando em sua cidade. Em 1949, já mais moço e com seu próprio trio de jazz, teve a oportunidade de ir a Nova York e o privilégio de ser convidado a tocar ao lado de Stan Getz fazendo turnês, o que lhe abriria muitas portas, como participar temporariamente do quinteto de Miles e, logo depois, tocar no The Jazz Messengers ao lado de Blakey. O contrato com o selo Blue Note também lhe rendeu uma grande carreira como compositor. Horace é em definitivo um dos símbolos do Soul Jazz e do Hard Bop. Nessa maravilhosa obra da Coleção Folha Clássicos do Jazz estão obras primas de um período bastande fértil de Horace.

Faixas
Data

1. Doodlin' (1954)
2. The Preacher (1955)
3. Senor Blues (1956)
4. Souville (1957)
5. Sister Sadie (1959)
6. Song for my Father (1964)
7. The Cape Verdean Blues (1965)
8. The Jody Gring (1966)

Músicos

Horace Silver - piano
(todas)
Kenny Dorham - trompete (faixas 1 e 2)
Doug Watkins - baixo (faixas 1, 2 e 3)
Art Blakey - bateria (faixas 1 e 2)
Hank Mobley - sax tenor (faixas 1, 2, 3 e 4)
Donald Byrd - trompete (faixa 3)
Louis Hayes - bateria (faixas 3, 4 e 5)
Art Farmer - trompete (faixas 4)
Teddy Kotick - baixo (faixa 4)
Blue Mitchell - trompete (faixa 5)
Junior Cook - sax tenor (faixa 5)
Gene Taylor - baixo (faixa 5)
Carmel Jones - trompete (faixa 6)
Joe Henderson - sax tenor (faixas 6 e 7)
Teddy Smith - baixo (faixa 6)
Roger Humphries - bateria (faixas 6, 7 e 8)
Woody Shaw - trompete (faixas 7 e 8)
Bob Cranshaw - baixo (faixa 7 )
Larry Ridley - baixo (faixa 8)
Tyrone Washington - sax tenor (faixa 8)


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quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Novas Regras - Regra de três (2009)

Um grupo de música experimental, free jazz, se é que há alguma forma de rotular o ótimo Regra de Três. Formado por três brilhantes instrumentistas: Sizão Machado (baixo), Lupa Santiago (guitarra) e Bob Wyatt (bateria); que integram ou já integraram importantes grupos e artistas do cenário nacional e internacional. A paixão pela liberdade do jazz e pela sonidade trio os reuniram para tocar composições próprias, ousadas, sem limite de forma ou métrica. Assim é o som do Regra de três nesse seu segundo álbum, Novas Regras, um trabalho a altura de poucos.

Faixas
  1. DeSizão
  2. 4%
  3. XU
  4. Pablo, para Neruda
  5. Sai, Sai, Sai!
  6. O meu arroz não!
  7. Guitarra Base
  8. Barbaresco
  9. Soren Lorenson
  10. Chinelos
  11. Pablo, para Picasso
Músicos
  • Sizão Machado - baixo
  • Lupa Santiago - guitarra
  • Bob Wyatt - bateria
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quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Cores do Brasil - Robson Miguel

Atualmente, Robson Miguel é um dos principais nomes do violão brasileiro no exterior. Em 2009, ocupou o 1º lugar no ranking mundial de violonistas, título dado pelo circuito violonístico europeu de Madri, Espanha, terra do violão. Esse cafuzo, nascido no antigo aldeamento dos índios Aribis, na região dos mangues em Vila Velha (ES), descende de uma família de músicos. Aos nove anos mudou-se para São Paulo com a família e lá pôde estudar violão popular; mais tarde, no Conservatório Musical de São Caetano do Sul, conclui seus estudos no violão clássico. Além de exímio violonista, Robson é arranjador, orquestrador e regente. Com uma carreria extensa, cheia de prêmios, títulos e comendas, o músico possui nada mais nada menos que 16 DVDs, 27 Cd's e 22 livros publicados. Uma de suas características peculiares é tocar violão com tamanha independência que consegue conversar ou contar histórias enquanto toca peças dificílimas. Também foi o 1º músico a gravar o hino nacional na língua Guarani. Em seu álbum Cores do Brasil, o músico executa clássicos dos gênios Tom Jobim, Villa-Lobos, Pixinguinha, além de cânticos cristãos tradicionais e algumas de suas composiçoes.

Faixas
  1. Garota de Ipanema
  2. Bachianinha
  3. Joshua fit the battle of Jericho
  4. Sambina de uma nota so
  5. Michael Row The Boat Ashore
  6. Jorge do Fuzza
  7. Carinhoso
  8. Swing Low
  9. Sweet Chariot
  10. Ascenção
  11. Mestre o mar se revolta - Sossegai
  12. Para Tito Brincar
  13. Oração
Músico

Robson Miguel - violão

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